Ando sempre calado,
silencio-me. Não falo com gente,
diante delas , falo de coisas,
delas, não será também de mim?
Será que esse silêncio,
amordaçado
não será medo do outro,
fragmentado?
Uma coisa é uma coisa,
outra coisa é o espelho?
medo sempre, incômodo,
a cada descoberta?
Para descobrir me aventuro
a versar versos, timidamente,
uma forma de silêncio, poderá dizer tudo?
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