No branco do papel
deitado,
não dormia a poesia
com suas rimas inquietas.
De dia de noite
o branco,
solitário e distante,
corria aqui acolá.
Não podia deitar
o verso,
que dormia onde podia,
ontem hoje e durante.
No branco do papel
deitado,
caiu um montão de letrinhas
que agora vão cantar.
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