segunda-feira, 22 de abril de 2019

POESIA

No branco do papel
deitado,
não dormia a poesia
com suas rimas inquietas.

De dia de noite
o branco,
solitário e distante,
corria aqui acolá.

Não podia deitar
o verso,
que dormia onde podia,
ontem hoje e durante.

No branco do papel
deitado,
caiu um montão de letrinhas
que agora vão cantar.

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