Intrasubjetiva, boca de beijos,
cabelos cascatas negras,
olhos de mariscos, pele em neve,
num fundo preto,
num sentar suave
de um corpo demente
tamborilavam dedos
no seu livro de conflitos
No sorriso depravado
que quebrava o silêncio,
lembro que voava
adormecida na calma da lembrança
Na garganta, muda, um nome,
que à ausência não cabe gritar,
o destino se fez caminho
que não levam mais as cavernas
O corpo cresceu entre as pernas
que despetalavam girassóis,
escassos que já não cheiram,
a carne, os seios e o sorriso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário