Por trás do violino doce,
recostado no peito,
serro as cordas,
morto, onde?
Os vagalumes ascendem, brilham.
No crematório
o som das chamas,
melancólicas, do silêncio,
antes de me doer o peito,
pelo sorriso da amada.
Um tucano
selvagem
sob as árvores
um coração fragmentado, caminho.
Só, na mesa gelada,
a barriga sem ronco,
nem é primavera,
nesse mundo de Deuses.
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