Chuva nos lábios,
pernas molhadas,
pescoço eriçado,
tamborins e cuicas
sambam no peito,
entre borboletas e um colorido beija-flor
melaninas se fundindo,
entre, em cima, em baixo, suores,
salivando o céu da boca.
O dente do juízo, indeciso,
rangia um corpo, com medo,
prenuncio de um temporal.
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