As ruas de Sampa não nos oprimem,
suas calçadas, lojas, arranha-céus.
São as pessoas, coisas bípedes,
que ruminam, ruminam e mordem,
Suas utopias que empurram a vida,
impulsionam limites, pichando de
alucinações rebeldes o dia, depois de amanhã,
num muro extenso,
aqui nessas ruas qualquer coisa pode ser,
João e Maria de barbas e bigodes,
procurando sem saber o que,
crescendo, indo, vindo, eu, ficando,
nossas tímidas resistências,
a outras lógicas, ilógicas,
da qual se vestir mesmo que sem relevância.
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