segunda-feira, 30 de setembro de 2019

TERRA DO NUNCA

Ainda sonho
nessa terra do nunca,

não na linha da frente,
nem na linha do fundo,

entre meus golpes de vista
entre o tudo e o nada,

vida severa violenta
que nesse poema explode,

que não posso deixar morrer,
nem posso deixar me matar.

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