O menino se isola, soluça,
perdeu por ai o prazer,
deixou ir seu amor,
peito oco apertado,
o corpo a bebida flagela,
olhos não choram, secaram,
sua menina já não brilha,
a boca não fala, balbucia.
Num pálido abrigo,sem habitante,
ermitão que se destrói,
isolando corpo e razão,
debruçado na janela, cai,
alma para vagar no vácuo,
e corpo pra se quebrar na calçada.
*Direitos Reservados*
Nenhum comentário:
Postar um comentário