Quando o homem era menino
de olhar faminto
devorava tudo em dobro.
Enormes olhos, de menina castanho,
curiosa,
sedutora quando observada,
olhares cruzados, flertaram,
inocentes com energia.
Como saberia o menino,
que o tempo lhe enrugaria,
o rosto, o riso.
Entristecida a menina,
com os sonhos que queria,
se perderam por ai.
Só há um restinho de antes,
nas linhas dessa poesia.
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