Todo dia acordado é igual como bala,
de hortelã, num trem lotado barulhento,
como novelo de lã na mão do gato,
desenrolando um sub-emprego,
de sacolas de gêlo, coca,
que se bebe e se cheira,
como vida evangélica,
em vão na boca, um deus cercado,
de amigos ladrões, acariciando corações,
de céu sem dente, com fome,
de mudança que não vem,
porisso se embriago de palavras,
para derreter pedras e andar meu caminho.
*Direitos Reservados*
Nenhum comentário:
Postar um comentário