sexta-feira, 14 de setembro de 2007

HOMEM PATETA

Desce o morro,
o homem pateta,
falando impropérios,
pro homem que acorda,
quando o galo canta;
dando tiros pro alto,
na mão do irmão,
e na fome do asfalto;
engole os sapos,
da autoridade comprada,
que xinga os projéteis,
do pé do morro,
mata cristo, surra a criança,
e vai pra ser o rei da floresta,
enriquecido de poeira,
tantas fez o pateta,
que se tornou um caroço,
pro homem gravata legalizado,
que lhe dá um caixão,
e sete palmos de terra.

*Direitos Reservados*

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