sexta-feira, 14 de setembro de 2007

INVERSÃO POÉTICA

Eu não minto, na poesia não dou asas,
imaginando uma vida de rosas,
só falo de espinhos, não floreio balas perdidas
no peito do homem, nem me calo,
sobre crianças remelentas de nariz escorrendo,
correndo na esquina em sandálias de dedo,
fora da escola.
Sonhando com objeto da moda, de tvs e vitrines,
que se pode roubar, pois caráter é abstração,
governo não tenho, mas não aprendi só,
enganar, foi o meu meio poeta,
também não sou poeta, pois meio não existe,
sou cidadão do mundo, de qualquer lugar,
que não mereça devaneios.

*Direitos Reservados*

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