Existe um rumo que as ruas tomam
como se não ligassem para o espaço,
diante da lógica perplexa da geografia,
Porém, caminham sem se mover,
os passos dos homens e dos animais,
cantam, cantos becos, vielas,
frenéticos vai e vem que marcam o compasso,
onde a carne é verbo na esquina, em descidas,
subidas, num looping de versos adversos,
As ruas estanques não param,
não respeitam limites e vão, e,
todos os ouvidos sucumbem, sem brincar de sol e chuva.
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