Entre o verso e a rima
a ambivalência salta para o nada,
A cada palavra metáforas e sonhos,
maçã, amor, no tempo de Eva,
entre coisas e sentimentos
a ambivalência calada,
rolam no branco pichado de tinta,
ponto a ponto linha a linha,
projetadas frases desconexas,
como asa de xícaras teimosas,
As palavras dançam num carnaval de versos,
dando mãos as rimas num imenso mar de lágrimas.
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