Homens deficientes de infância
habitam porões, pensando em parques,
brincam com a vida e a morte
e voltam a ressuscitar,
olhos cegos de ira,
um não vê, o outro não se enxerga,
a infância olha e ele olha pra ela,
olhando para coisas mortas,
Em um buraco de 7 palmos,
preso a presilhas no céu,
voa passarinho passarinheiro,
entre a fome, estrelas e luar,
quando cava mais fundo,
afunda-se cada vez mais,
se esvaziando por dentro,
para fora lá de dentro, seu invento.
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