Um dia emprestamos as mãos,
passeamos no Trianon
sem olhar para nada
nem em frente nem pro lado,
sentamos nos bancos do parque
contamos flores e árvores,
pique esconde, amarelinha,
nada de normas ou regras,
eu, você o hotel,
avançamos ruas, cruzamos esquinas,
cheirando hamburguer e gás carbônico,
nessa cidade sem graça,
Amassamos lençóis, sem fôlego, sem freio,
adentramos cavernas, trançamos pernas,
viajamos à Hong Kong,
falamos com Kama Sutra,
sem hora, sem nada,
solucionando mistérios.
O sol se pôs e acordou,
esperava por nós,
Um beijo, um aceno,
um aperto de mão,
- Até um dia!
Fomos cada um pro seu lado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário