Todo dia, toda madrugada,
dorme uma boca pagã
acorrentada pelo tempo
após a menstruação descer,
anda...anda...voa....
Com os homens nobres,
de real, euro e ien,
vai apagar esse fogo
que só o seu ventre tem,
indo ao êxtase e gozo
dentro do confessionário,
enquanto o poeta
lhe corta a jugular,
não há culpas no prazer
nem no trote da cavalgada
quando as fêmeas educadas
se transformam em sêmen.
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